Sobre política

Ontem, em visita a Chapecó, SC, entabulei uma conversa breve com o vice-prefeito da cidade, Luciano Bullgon.
Num determinado momento da conversa, regada a muita carne de primeira e outros petiscos, abordei a questão do plano diretor dos municípios. Pois me interesso pelo plano para Taboão, onde moro.
Ele então explicou que a cidade de Chapecó está num momento de revisar o próprio plano. A intenção seria fazer da cidade mais amigável em tudo o que diz respeito a mobilidade.
Ele me disse de que forma o atendimento a necessidades de supostas minorias - idosos, 18% da população - na verdade serve a todos. "Nós iremos envelhecer, você acha que não? O que fazemos para idosos que nos são estranhos servirão para nós mesmos, até porque espero que façamos 100 anos, por que não?", ele dizia.
Para isso, é necessária muita política. "Nós, prefeito e vice, e equipe, estamos no cargo agora, depois assumem outros. O que nós queremos é que as políticas em prol de mobilidade sejam assumidas pela sociedade como um todo, e para isso muita conversa é necessária". Mas isso seria chato? Nada. Para Luciano, a política é o seu lazer.
Saí convencido de que política se faz com todos e em direções que já estão dadas, mas que às vezes relutamos em transformar em nossas.
Foi um belo almoço.

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