A efeméride dos 50 anos do golpe de 64 não poderia em mim passar batida.
Primeiro, porque não o experimentei. Mas é como se tivesse sido - e ainda mais que 1973.
Chegamos no Brasil em 1977. Acho que na verdade em 1976, na final do Campeonato Paulista - o Corinthians havia ganho.
Mas - voltando à vaca fria - voltamos meio que escorraçados (economicamente) do golpe de 1973, no Chile. O meu pai perdera o emprego na Ford e arrumara um na atual Visteon - antiga Philco.
Passaram-se muitos anos e eu usara o golpe de 1964, na verdade a recepção dele pela Veja, como motivo de dissertação - que não concluí. Por causa disso, li muito. Li na medida em que conseguia ler, porque as coisas na família não ajudaram e tanto atrapalharam que me levaram a parar com tudo. Com quase toda minha vida.
Mas volto.
O Valor desta sexta - o caderno EU, que nome escroto - comenta os 50 anos da bagaça. Esse é de longe o tema sobre o qual mais livros tenho em minha biblioteca. Mas esses livros meio que mofam, como que com vergonha de novamente virem à luz.
Pois, como que de repente, percebo que é como se o golpe não tivesse realmente ocorrido. Como se tudo tivesse sido um sonho. Mas um sonho do qual vemos os efeitos reais hoje. Na incapacidade da sociedade civil de tomar conta dos governos, dos Estados. Ao invés disso, torna-se refém deles.
A Copa vem aí. E vemos sinais do quanto de irregularidades em seu nome vem sendo cometido. Mas para muitos 1964 já é passado. Não. É presente. Acreditem, é presente.
Primeiro, porque não o experimentei. Mas é como se tivesse sido - e ainda mais que 1973.
Chegamos no Brasil em 1977. Acho que na verdade em 1976, na final do Campeonato Paulista - o Corinthians havia ganho.
Mas - voltando à vaca fria - voltamos meio que escorraçados (economicamente) do golpe de 1973, no Chile. O meu pai perdera o emprego na Ford e arrumara um na atual Visteon - antiga Philco.
Passaram-se muitos anos e eu usara o golpe de 1964, na verdade a recepção dele pela Veja, como motivo de dissertação - que não concluí. Por causa disso, li muito. Li na medida em que conseguia ler, porque as coisas na família não ajudaram e tanto atrapalharam que me levaram a parar com tudo. Com quase toda minha vida.
Mas volto.
O Valor desta sexta - o caderno EU, que nome escroto - comenta os 50 anos da bagaça. Esse é de longe o tema sobre o qual mais livros tenho em minha biblioteca. Mas esses livros meio que mofam, como que com vergonha de novamente virem à luz.
Pois, como que de repente, percebo que é como se o golpe não tivesse realmente ocorrido. Como se tudo tivesse sido um sonho. Mas um sonho do qual vemos os efeitos reais hoje. Na incapacidade da sociedade civil de tomar conta dos governos, dos Estados. Ao invés disso, torna-se refém deles.
A Copa vem aí. E vemos sinais do quanto de irregularidades em seu nome vem sendo cometido. Mas para muitos 1964 já é passado. Não. É presente. Acreditem, é presente.
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