atrás de água

lá na zona que é o meu apê (talvez não devesse falar isso, mas é verdade) tenho uns documentos embaixo da pia do banheiro da suíte. lá, posso ver um exemplar de uma revista (que acabou, se não me engano) sobre o valor da água nos anos vindouros. a revista deve ser de 2003, mais ou menos.
lembro disso ao ler, na falha, que andam roubando água nos supermercados e que empresas mascaram consumo inclusive com ímãs.
é como é o ser humano. nunca focado naquilo que realmente importa. nunca valorizando estudos que ele próprio encomenda para o seu próprio bem. o ser humano, nisso incluo todos, só consegue enxergar um palmo além do nariz. e quando enxerga mais finge que não vê.
é por isso que não dou tanto valor àqueles que usam argumentos para se imporem na realidade. o ser humano, a maior parte das vezes, não se impõe por argumentos. prefere usar a força - não a física, mas aquela que realmente importa. por isso que não dou TANTA trela à filosofia. os espécimes que a habitam são abissais. profundos demais.
claro, as questões da água que os meios - no caso, a revista e o site - abordam são diferentes. no primeiro caso, é estrutural. no segundo, conjuntural - embora também estrutural, a depender do ponto de vista.
mas não muda muito.

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