Hacia en frente, avante

Nao conheco muito o mundo (perdao pela ausencia de acentuacao, estou num mac, e é chato para caramba acentuar rs.). Ou seja, nao conheco muito a Europa, a America do Norte, a Asia, nem pensar (um amigo me convidou um dia, mas nao pude ir). Mas a America Latina conheco mais ou menos bem.

Estou fazendo um trabalho na Consolacao, no centro de Sao Paulo. E noto agora como aquela regiao se parece com outras avenidas, em Quito, Lima, Buenos Aires, Montevideu, etc. Nao cito Cuba, porque este é um caso å parte. Mas voltando aaquelas cidades. Elas se parecem todas.

Sao em geral grandes, mas seus centros aparecem em geral esvaziados. Como se tivessem crescido demais, e seus pontos de inicio nao tivessem suportado as pressoes e com isso decaido. No lugar aonde vou, varias lojas permanecem fechadas. Nao ha demanda para mais delas. E as outras sao muito caras.

É como se a cidade nao tivesse suportado o proprio crescimento. E como se as pessoas tivessem sido aos poucos expulsas para mais longe, lugares em que podem pagar o leito e a comida. Isso, lembro-me, era tambem comum naquelas outras cidades. Pois ee assim que a AL aparece, como se nao tivesse aguentado a si mesma.

Pois sabemos que o continente foi um dos que mais cresceu nos ultimos seculos. Mas longe de podermos aparentar uma Dubai, ficamos assim mesmos, decadentes, e com linhas de onibus longas, que parecem ir a outras cidades - mentira, vao! Pois é assim que nos tambem nos comportamos. Como se o futuro nos esperasse ainda maiores. Mas sem sabermos lidar conosco mesmos.

Esta foto é da eepg Marina Cintra, onde fiz minha 5a serie. Lembro-me bem dela. Reparem naquilo que ali esta: uma imagem de evangelizacao de indigenas. Continuamos da mesma forma.

Comentários