Estou mais do que convencido de que a questão básica envolvida na insatisfação geral auferida na leitura das notícias no contexto pós-mídias tradicionais (jornais, revistas, rádio e tv) é a superficialidade decorrente da tentativa de abarcar o mundo com base na variedade dos assuntos e não na qualidade e profundidade das abordagens, tendências essa amplamente privilegiada pelo formato das novas mídias e pelas abordagens propostas para as coberturas.
Dou um exemplo.
A manchete do Estado deste domingo versa sobre a situação calamitosa da Eletrobras. Isso me levou a pensar na situação da Petrobras. Não cheguei a ir até a matéria, mas bem ao lado - ainda na primeira página - há um destaque numa entrevista do Edmar Bacha. Ele centra uma declaração na necessidade de abrir o comércio do país. Notei a diferença entre a profundidade de se questionar o modelo de gestão da Eletrobras e a declaração quase propriamente ideológica do Bacha.
Daí fui logo abaixo numa chamada para matéria sobre a Crimeia.
Mas peraí, se eu não entendi a primeira matéria por que ir à segunda? Pensei, porque a necessidade de superinformação exige. Exige? Daí este post.
Dou um exemplo.
A manchete do Estado deste domingo versa sobre a situação calamitosa da Eletrobras. Isso me levou a pensar na situação da Petrobras. Não cheguei a ir até a matéria, mas bem ao lado - ainda na primeira página - há um destaque numa entrevista do Edmar Bacha. Ele centra uma declaração na necessidade de abrir o comércio do país. Notei a diferença entre a profundidade de se questionar o modelo de gestão da Eletrobras e a declaração quase propriamente ideológica do Bacha.
Daí fui logo abaixo numa chamada para matéria sobre a Crimeia.
Mas peraí, se eu não entendi a primeira matéria por que ir à segunda? Pensei, porque a necessidade de superinformação exige. Exige? Daí este post.
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